Voglio vedere il vapore del Sole e ballare senza tempo
"Quero ver o vapor do sol e dançar sem tempo"
O vapor do sol persegue-nos. Mesmo com óculos de sol, protector solar, mesmo que o dia esteja nublado, o vapor vem e não há nada a fazer.
Este vapor desce e sobe ao mesmo tempo ou intercaladamente, confesso que ainda não consegui perceber bem, mas o movimento, se existir, não me parece premeditado. Acontece no preciso momento em que tem de acontecer e é só isso.
O vapor do sol é quente: parece-me ser facilmente deduzível que se o Sol é quente e o vapor é seu sucedâneo, então o vapor do sol é quente. É calor de corpos em contacto, um calor confortável e sensual.
O movimento mesmo que residual ou imperceptível faz parte da massa de vapor e aumenta com a temperatura. À temperatura certa, estou convencido que, da mesma maneira que o ‘bolor’ surge inesperadamente, o vapor nos pode condicionar a dança sem tempo.
Chegado o momento de ‘dançar sem tempo’ mais uma vez não há nada a fazer. Tem mesmo de se dançar: o nosso corpo pode contorcer-se, agitar-se, sacudir-se voluptuosamente sem ritmo constante, como se fôssemos parte do vapor e não vale a pena resistir. Ele é mais forte.
O vapor do sol persegue-nos e eu agradeço.
“Tufos de Bolor”
“Vapor do Sol”
FÁBRICA DA PÓLVORA DE BARCARENA LUGARCOMUM
15 de Julho de 2006 – 21h30
Ana Luísa Vieira [violino]
Manuel Durão [piano]
Catarina Vasconcelos [vídeo]
O vapor do sol persegue-nos. Mesmo com óculos de sol, protector solar, mesmo que o dia esteja nublado, o vapor vem e não há nada a fazer.
Este vapor desce e sobe ao mesmo tempo ou intercaladamente, confesso que ainda não consegui perceber bem, mas o movimento, se existir, não me parece premeditado. Acontece no preciso momento em que tem de acontecer e é só isso.
O vapor do sol é quente: parece-me ser facilmente deduzível que se o Sol é quente e o vapor é seu sucedâneo, então o vapor do sol é quente. É calor de corpos em contacto, um calor confortável e sensual.
O movimento mesmo que residual ou imperceptível faz parte da massa de vapor e aumenta com a temperatura. À temperatura certa, estou convencido que, da mesma maneira que o ‘bolor’ surge inesperadamente, o vapor nos pode condicionar a dança sem tempo.
Chegado o momento de ‘dançar sem tempo’ mais uma vez não há nada a fazer. Tem mesmo de se dançar: o nosso corpo pode contorcer-se, agitar-se, sacudir-se voluptuosamente sem ritmo constante, como se fôssemos parte do vapor e não vale a pena resistir. Ele é mais forte.
O vapor do sol persegue-nos e eu agradeço.
“Tufos de Bolor”
“Vapor do Sol”
FÁBRICA DA PÓLVORA DE BARCARENA LUGARCOMUM
15 de Julho de 2006 – 21h30
Ana Luísa Vieira [violino]
Manuel Durão [piano]
Catarina Vasconcelos [vídeo]
1 Comments:
Tás um artista manuel um ARtista
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