A culpa é do Feira Nova
Portugal perdeu a oportunidade de chegar à final do campeonato do mundo de futebol Alemanha 2006, sendo derrotado por uma grande penalidade manhosa convertida pela equipa Francesa no golo da vitória. Chegada a altura de ajustar contas, e uma vez que o boicote ao Carrefour já está em marcha, a culpa só pode ser do Feira Nova.
Durante o Euro 2004, uma campanha promocional obrigaria o Feira Nova a devolver cerca de 500.000 Euros aos seus clientes caso Portugal vencesse a competição. Será de recordar que a derrota na final frente à Grécia não foi casual. Enquanto a Grécia ganhava, o Feira Nova via com agrado os cerca de 95 produtos incluídos nesta promoção registarem um aumento das vendas na ordem dos 200%, face ao período homólogo de 2003.
Satisfeitos com o resultado, com o Mundial da Alemanha o slogan foi: “Quando a selecção ganha o Feira Nova é que paga”: a loja comprometeu-se a devolver o montante das despesas efectuadas em compras de electrodomésticos (televisores, plasmas, gravadores de DVD, home cinema, câmaras de vídeo, frigoríficos, fogões, computadores, máquinas fotográficas, entre outros), caso Portugal se sagrasse Campeão do Mundo; o valor a "restituir" ao cliente reduzir-se-ia a 50 % se a selecção nacional "apenas" vencer as 1/2 finais, mas ficou-se pelos 25 %, visto que a equipa ganhou nos 1/4 final. Desta vez o prejuízo estava a avizinhar-se e Jerónimo Martins teve de fazer alguma coisa, antes que a cotação das acções na bolsa fosse atingida.
Jerónimo Martins vestiu a sua gabardina roxa e colocou-se no meio do público no estádio de Munique, precisamente no alinhamento da baliza do adversário e na direcção do olhar dos jogadores portugueses no momento do remate. Equipado de mamas postiças, cabeleira amarelo-árbitro e dois pães-baguete com patê de fois-gras (tudo produtos Feira Nova / Pingo Doce fora do prazo) foi capaz de distrair os nossos atletas no momento chave.
Já cumpri o dever de distribuir culpas.
Durante o Euro 2004, uma campanha promocional obrigaria o Feira Nova a devolver cerca de 500.000 Euros aos seus clientes caso Portugal vencesse a competição. Será de recordar que a derrota na final frente à Grécia não foi casual. Enquanto a Grécia ganhava, o Feira Nova via com agrado os cerca de 95 produtos incluídos nesta promoção registarem um aumento das vendas na ordem dos 200%, face ao período homólogo de 2003.
Satisfeitos com o resultado, com o Mundial da Alemanha o slogan foi: “Quando a selecção ganha o Feira Nova é que paga”: a loja comprometeu-se a devolver o montante das despesas efectuadas em compras de electrodomésticos (televisores, plasmas, gravadores de DVD, home cinema, câmaras de vídeo, frigoríficos, fogões, computadores, máquinas fotográficas, entre outros), caso Portugal se sagrasse Campeão do Mundo; o valor a "restituir" ao cliente reduzir-se-ia a 50 % se a selecção nacional "apenas" vencer as 1/2 finais, mas ficou-se pelos 25 %, visto que a equipa ganhou nos 1/4 final. Desta vez o prejuízo estava a avizinhar-se e Jerónimo Martins teve de fazer alguma coisa, antes que a cotação das acções na bolsa fosse atingida.
Jerónimo Martins vestiu a sua gabardina roxa e colocou-se no meio do público no estádio de Munique, precisamente no alinhamento da baliza do adversário e na direcção do olhar dos jogadores portugueses no momento do remate. Equipado de mamas postiças, cabeleira amarelo-árbitro e dois pães-baguete com patê de fois-gras (tudo produtos Feira Nova / Pingo Doce fora do prazo) foi capaz de distrair os nossos atletas no momento chave.
Já cumpri o dever de distribuir culpas.
posted by Manuel Durão at 3:17 PM
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